Pesquisa trabalha para identificar praga em plantações de feijão-caupi
A mosca, ainda não identificada, devorou plantações inteiras de feijão-de-corda no sudeste do Piauí
No último mês, os principais mercados atacadistas do país testemunharam queda nos preços das frutas mais comercializadas, ao o que as hortaliças experimentaram um aumento significativo em seus valores. Essa tendência foi revelada pelo 5º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado hoje pela Conab.
O destaque entre as frutas foi a redução nos preços do mamão, que registrou um percentual negativo de 9,21%. Essa queda representa uma mudança de comportamento, uma vez que o mamão vinha apresentando uma alta constante desde novembro do ano ado. A maior oferta da variedade formosa, aliada à concorrência com outras frutas da época, como tangerina poncã e caqui, contribuiu para a redução dos preços do mamão.
Outra fruta que sofreu queda nos preços foi a banana, além de uma diminuição na comercialização. Esse padrão de preços mais baixos segue a tendência de queda observada no primeiro semestre do ano. A laranja, maçã e melancia também registraram preços mais baixos nos mercados atacadistas, acompanhados de uma redução na comercialização.
Por outro lado, as hortaliças apresentaram um aumento significativo nos preços, com destaque para o tomate, que registrou uma elevação média de cerca de 34%. Após registrar quedas ao longo do ano, os preços do tomate voltaram a subir de forma unânime e expressiva. A redução na oferta do produto dentro das Centrais de Abastecimento (Ceasas), em torno de 15% em abril, pressionou os preços para cima. Essa redução na oferta é explicada pela transição de safras, com a safra das águas sendo substituída pela safra de inverno.
A batata também teve seu preço influenciado pela transição de safras, resultando em uma alta nas cotações, o que é comum para essa época do ano. Já a cenoura apresentou um movimento ascendente nos preços nas Ceasas, mas o início de maio indica uma inversão nessa tendência devido às condições climáticas favoráveis para a colheita, que aumentaram os volumes da raiz nos mercados, resultando em uma queda nos preços.
No entanto, a cebola registrou uma nova queda nos preços em abril, embora em menor intensidade do que nos meses anteriores. Mesmo com uma diminuição de 5,8% na oferta, os níveis de produção da cebola ainda se mantêm elevados, o que tem contribuído para a continuidade da queda nos preços. Além disso, as importações de cebola também diminuíram significativamente em comparação com os dois últimos anos, sendo 30% menores em relação a 2022 e 50% inferiores a 2021, considerando o mesmo período.
Com base nas informações fornecidas pelo 5º Boletim do Prohort, é possível observar a dinâmica do mercado agrícola no último mês, com a queda nos preços das frutas mais comercializadas e o aumento nos valores das hortaliças. Essas mudanças estão relacionadas a fatores como oferta de produtos, transição de safras e condições climáticas favoráveis, e têm impacto direto no setor agrícola e nos consumidores.
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